Gosto da figura. Não posso dizer o mesmo da sua escrita. Gosto de ler um livro e que de vez em quando o autor mude de narrador para eu não perder o fio á meada e juro, com o ALA é dificil. Lembro-me de rapazito jovem, estudante universitário, ter começado a ler o Ulisses de James Joyce. Juro que já o tentei ler pelo menos 5 vezes mas nunca consegui chegar a um sitio decente. Comparo António Lobo Antunes a James Joyce, mas seria incorrecto se não dissesse que gosto de ler as suas crónicas e que gosto até de por vezes voltar a reler algumas frases para tentar perceber com que estado de espírito esse texto foi escrito. E, António, andas a falar demasiado de doenças, de morte, de saudade e começo a ficar preocupado. Tou a ver a alegria a desaparecer do teu olhar. Por favor não nos pregues nenhuma partida. Por favor, espero que te agarres á vida e aos que da tua Arte se alimentam e dela precisam para viver. Lembra-te que o LOBO és tu. És um animal de ataque. Obrigado e parabéns
2 comentários:
Gosto da figura. Não posso dizer o mesmo da sua escrita. Gosto de ler um livro e que de vez em quando o autor mude de narrador para eu não perder o fio á meada e juro, com o ALA é dificil.
Lembro-me de rapazito jovem, estudante universitário, ter começado a ler o Ulisses de James Joyce. Juro que já o tentei ler pelo menos 5 vezes mas nunca consegui chegar a um sitio decente.
Comparo António Lobo Antunes a James Joyce, mas seria incorrecto se não dissesse que gosto de ler as suas crónicas e que gosto até de por vezes voltar a reler algumas frases para tentar perceber com que estado de espírito esse texto foi escrito.
E, António, andas a falar demasiado de doenças, de morte, de saudade e começo a ficar preocupado. Tou a ver a alegria a desaparecer do teu olhar. Por favor não nos pregues nenhuma partida. Por favor, espero que te agarres á vida e aos que da tua Arte se alimentam e dela precisam para viver. Lembra-te que o LOBO és tu. És um animal de ataque. Obrigado e parabéns
:)
Pois eu gosto da figura, da escrita, do ser humano que o ALA é.
Parabéns, António!
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