Está realidade fez-me lembrar este romance de José Eduardo Agualusa. De facto a ficção anda mais próxima da realidade do que se possa acreditar, já que também ela é fruto da mente humana.
A malta, a gente, nós, até comentava... Só é que, como diria o Hörster, não aparece nada! Mas 'tou com o "anónimo". Contudo, todavia, porém, sem acento... ;)
Não posso deixar de comentar, porque Hörster recorda-me a leitura desta passagem de uma conferência em 1970 desta senhora sobre um tema que é um dos seus conceitos fundamentais, a "banalidade do mal", e que embora se refira a um processo já passado ilustra esta realidade.E quem sou eu, mas é também o modo como penso.
"Há alguns anos, num relato sobre o julgamento de Eichmann em Jerusalém, mencionei a 'banalidade do mal'. Por mais monstruosos que fossem os actos, o agente não era nem monstruoso nem demoníaco; a única característica específica que se podia detectar em seu passado, bem como em seu comportamento durante o julgamento e o inquérito policial que o precedeu, afigurava-se como algo totalmente negativo: não se tratava de estupidez, mas de uma curiosa e bastante autêntica incapacidade de pensar"
5 comentários:
E mesmo assim o Rio de Janeiro vive diáriamente momentos de terror...
O Ano em que Zumbi Tomou o Rio.
Está realidade fez-me lembrar este romance de José Eduardo Agualusa. De facto a ficção anda mais próxima da realidade do que se possa acreditar, já que também ela é fruto da mente humana.
A malta, a gente, nós, até comentava...
Só é que, como diria o Hörster, não aparece nada!
Mas 'tou com o "anónimo". Contudo, todavia, porém, sem acento... ;)
Não posso deixar de comentar, porque Hörster recorda-me a leitura desta passagem de uma conferência em 1970 desta senhora sobre um tema que é um dos seus conceitos fundamentais, a "banalidade do mal", e que embora se refira a um processo já passado ilustra esta realidade.E quem sou eu, mas é também o modo como penso.
"Há alguns anos, num relato sobre o julgamento de Eichmann em Jerusalém, mencionei a 'banalidade do mal'. Por mais monstruosos que fossem os actos, o agente não era nem monstruoso nem demoníaco; a única característica específica que se podia detectar em seu passado, bem como em seu comportamento durante o julgamento e o inquérito policial que o precedeu, afigurava-se como algo totalmente negativo: não se tratava de estupidez, mas de uma curiosa e bastante autêntica incapacidade de pensar"
Hannah Arendt
A banalidade do mal...
O mal cada vez nos é mais próximo e faz parte das nossas vidas, como se fosse algo banal...
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