Desejo a todos um ALEGRE 2011
Repleto de NOBRE sentimento
Sem darem CAVACO ao que não interessa!
FELIZ 2011!
dezembro 31, 2010
dezembro 28, 2010
A Sibila do Sem Abrigo
Então, Sr Pacheco, como vai a vida?
Perguntou o voluntarioso ao sem abrigo.
A vida...perde-se...
Respondeu o sem abrigo
deitado na sua cama de cartão
reflectindo sobre as várias contrariedades
do livro que lia
A Sibila
de Agustina Bessa-luís
Porque, no meio de tudo isto,
"há alguma coisa que ultrapassa o humano"...
Perguntou o voluntarioso ao sem abrigo.
A vida...perde-se...
Respondeu o sem abrigo
deitado na sua cama de cartão
reflectindo sobre as várias contrariedades
do livro que lia
A Sibila
de Agustina Bessa-luís
Porque, no meio de tudo isto,
"há alguma coisa que ultrapassa o humano"...
Vida em Camas de Cartão

Tem gente que vive
Sobrevivendo
Em camas de cartão
Embrulhada
em cobertores velhos
em edredons rotos
Gente que vive
Dormindo
Em becos de abrigo
Sem ter Amigo
Que vida de Gente
Que raio de vida
Desta Gente
Que Sente
Que a vida
é F...
dezembro 27, 2010
dezembro 21, 2010
dezembro 08, 2010
Coisas de Nada
Dei comigo parada
Como se nada além
Houvesse
Parada diante
De Nada
De nada com
Interesse
E fiquei por aí
Parada
Sem saber
Para onde ir
Sem saber
O que fazer
Até que um dia
De outro Nada
Onde menos
Esperaria
Porque nada
Também seria
Vi a cura
Da Doença
que tão mal me fazia
Porque Nada
Tem a Importância
Que tem
Até ao dia
Que me chames
De Minha...
Como se nada além
Houvesse
Parada diante
De Nada
De nada com
Interesse
E fiquei por aí
Parada
Sem saber
Para onde ir
Sem saber
O que fazer
Até que um dia
De outro Nada
Onde menos
Esperaria
Porque nada
Também seria
Vi a cura
Da Doença
que tão mal me fazia
Porque Nada
Tem a Importância
Que tem
Até ao dia
Que me chames
De Minha...
dezembro 06, 2010
novembro 09, 2010
Não quero nada!

"Não sei se é amor que tens
Se amor que finges
Mas o que dás, dás-mo
E se eu te exigisse pouco
Talvez tivesse muito
Assim, como não te exijo nada,
Sou Livre"´
Fernando Pessoa
Imagem de Eduardo Chilida
novembro 04, 2010
Ao Afonso

Ontem abateu-se sobre mim
Uma tristeza inexplicável
Uma tristeza sem motivos
Sem qualquer razão de ser
E cheguei a casa carregada
Dessa tristeza
Estúpida, mesquinha, gratuita
Abri o Facebook
Deparei-me com o Afonso
Não conheço bem a história
Ou conheço
Não querendo conhecer
Tenho um medo terrível
De ter motivos
Para me dar à tristeza
Sei que era um menino
Que eu via em vários murais
Procurava solidariedade
E a maior banalidade da Vida
Viver
Vi num mural do Facebook
Que a vida, afinal,
Não o deixou viver!
E nesse momento
E neste momento
Existe motivo
Para me dar à Tristeza.
Ao Afonso
E a todos aqueles
Que não têm tristezas
Estúpidas, mesquinhas e gratuitas...
vap
novembro 02, 2010
Parabéns, Sr. António

O Sr António faz hoje 77 anos
Sobrevive sem abrigo
Na entrada do Hospital Sto António
Nesta cidade do Porto
Não tem casa, nem cama
Não tem nada...
É apenas proprietário
das suas emoções e sentimentos
Diz gostar de "dar alegria a quem não a tem"
e que "quando tem gente para conversar
a comida pode esperar"
Hoje ele atrasou o jantar
E, por momentos, foi feliz
Adoçando a Solidão
Com aqueles que se lembraram
Que Hoje
O Sr. António faz anos!
Porto, 2 de Novembro de 2010.
Espaço Irresistível

O Amor é um espaço
Que ocupa a existência
Não sei se quero o lugar
Ou se ofereço resistência.
Mas resistir, por si só,
Atrapalha minha vivência
Melhor é mesmo ficar
E viver a experiência
Isso porque o amor
É irresistível
outubro 28, 2010
Para sempre
"Amarei para sempre todos os olhares trocados infantilmente"
Amarei para sempre o teu olhar
A tua ternura envergonhada
O teu abraço tímido
O teu beijo desconcertado
Amarei para sempre os momentos
As horas e os minutos
As presenças e as ausências
As alegrias e as tristezas
Amarei para sempre o efêmero
O teu cheiro e a tua quietude
O teu silêncio e a vivência
De sentimento que não conheço
Amarei para sempre tudo
Tu, nós e o nada
Mas principalmente
Amarei para sempre
todos os olhares
que contigo
infantilmente troquei
Amarei para sempre o teu olhar
A tua ternura envergonhada
O teu abraço tímido
O teu beijo desconcertado
Amarei para sempre os momentos
As horas e os minutos
As presenças e as ausências
As alegrias e as tristezas
Amarei para sempre o efêmero
O teu cheiro e a tua quietude
O teu silêncio e a vivência
De sentimento que não conheço
Amarei para sempre tudo
Tu, nós e o nada
Mas principalmente
Amarei para sempre
todos os olhares
que contigo
infantilmente troquei
outubro 27, 2010
Lembrar de Sonhar...

Procurou-me para que tratasse do seu divórcio
Fora autorizada a casar-se porque se perdera de amores
Tinha dezasseis anos e o circo tinha visitado a cidade
Com o circo veio também o artista, o trapezista
Por quem ela se enfeitiçou de verdade
Era o seu Príncipe, o seu Encanto, a sua Alegria
Muito rápido se amaram, se casaram e...procriaram.
Tão rápido quanto a felicidade da Alegria
Tudo o resto foi sofrimento
Logo após o casamento começaram as agressões
Primeiro verbais, depois físicas.
Graves, dolorosas, violentas, sangrentas
O Príncipe virou plebeu sem veia artística
Perdeu o encanto, virou a maior tristeza
Ela foi sobrevivendo com os sonhos que lhe restavam
Depois veio o álcool e a ociosidade do vício
A inércia e a decadência de quem morreu
Estando ainda vivo.
Um dia ela acordou e percebeu
Que já se esquecera dos sonhos
Que já não sabia sonhar
Que já não era agredida
Porque aprendera a lutar
Mas que ainda lhe apetecia sonhar...
E eu sonhei juntamente com Ela...
outubro 19, 2010
Como pensa, quem tem fome?

Expressão utilizada por um habitante da famosa favela do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro - Mc Playboy
Na Invicta cidade do Porto
Em plena Europa Comunitária
Onde já somos tantos
Que nem sabemos quantos
Quando o dia se despede
E a noite nasce
negra, triste e solitária
Juntam-se em várias zonas da cidade
Grupos de Homens e Mulheres
Que vêm do nada
E que nada têm
Nada trazem e o que levam
É a "sopa dos pobres"
Para lhes matar a fome.
Como pensará esta gente,
Como poderá pensar?
Se é gente que nada tem
Que nada leva
Que tem fome...
"Como pensa, quem tem fome?"
vap
outubro 18, 2010
Logística Interior

Ele não sabia, não lhe ensinaram
Onde colocar o que trazia dentro de si
Ensinaram-lhe a arrumar as coisas
roupas, sapatos, livros, discos
Com lugar adequado
onde colocar tudo isso
Ensinaram-lhe a lidar
com situações improvaveis
A conseguir soluções
Para problemas impossíveis
Alguns até inexistentes
Ou de rara existência
Mas o que fazer com o carinho
Com o afecto
Com a ternura imensa que tinha
Dentro de si
Isso, infelizmente
Ninguem o ensinou a lidar
E, o que fazer com tudo isso?
Andou pela vida
A tratar dessa logística
Quando descobriu
Viu que afinal era tão fácil
Um sorriso, um carinho
Um afago, um olhar
Tudo tão fácil....
Mas era tarde
Estava velho
E já não conseguia sorrir....
vap
outubro 14, 2010
33

33
é o número
de homens arautos da esperança
de exemplos de integridade, dignidade e solidariedade
de exemplos de coragem que nos fazem acreditar que tudo é possível!
outubro 08, 2010
Sexo

Abraçou-a, com se gostasse dela
Mesmo nunca tendo gostado
Beijou-a, como se beijam os amantes
Mesmo nunca o tendo sido
Deu-lhe o que ela não pediu
Ficou com o que ela não lhe deu
Envolveram-se num mero engano
De certezas e incertezas vãs
Nunca na vida se tiveram...
Nunca se tem o que não se dá
Tudo afinal não passou
De mero orgasmo animal.
vap
outubro 07, 2010
Morrer em Terra


Cinco Homens, Caxineiros, Pescadores
Despediram-se, ontem, em terra
Das lides perigosas do mar.
Deixam mulheres, filhos e dores
E lágrimas salgadas para chorar.
outubro 06, 2010
Reciclagem do Amor

Sempre achei que o amor mal orientado não leva a lado nenhum.
É aquele tipo de amor que não acrescenta nada.
Pior, ainda, pode levar a caminhos tortuosos.
A lugares que nada têm a ver com o Amor.
Como o Ódio e a Raiva
Os quais, muitas das vezes, mais não são
Que meras manifestações de amores egoístas.
Gritos de Alerta de quem implora amor
E, se é certo, que para sermos Felizes
Obrigados somos a Amar
Também certo será que o outro
Tem direito a não corresponder a esse Amor.
Quando o amor, por não correspondido
Vira ódio ou raiva
Está na hora de reciclar o Amor
Porque o Amor, "se há amor"
Não é isso!
vap
outubro 04, 2010
Uns minutos, na fila do Supermercado

Uns minutos, na fila da caixa do supermercado,
Poucos minutos, até...
Fizeram-me sentir o quanto eu sou Feliz
As minhas compras, aleatoriamente escolhidas
Sem grande cuidado, quiça sem grande necessidade
(Não eram mais, por mero conforto meu)
Na minha frente, na fila da caixa de supermercado
Uma mãe jovem com seu filho na adolescência
Lindos os dois, mas tristes
Com uma tristeza envergonhada, humilhada
A cada compra que passava na caixa
A mãe perguntava: confira por favor o preço
Será 1,60€ ou 1,75€?
Veja este também, por favor...
As compras daquela mãe eram as mais básicas
Escolhidas com o maior cuidado
Registadas ao cêntimo,
Como se um cêntimo fizesse toda a diferença
E tudo isso me incomodou, me envergonhou
Pressentia o constrangimento da mãe
E a preocupação do filho...
De a conta não ter sido bem feita...
No final, 24 euros e qualquer coisa
"Por favor, pague-se 23,00€ no cartão
Que o resto eu pago em dinheiro"
O resto, 1 euro e qualquer coisa...
Que faltava na sua conta
E que terá falhado nos cálculos
Sinto tristeza por esta realidade existir
E agora cada vez mais frequente e mais perto
É uma realidade que envergonha qualquer um
Mas ao mesmo tempo pode servir
Para qualquer um pensar e reflectir
O quanto somos felizes
Por não termos de fazer contas
Na fila da caixa de um Supermercado.
outubro 03, 2010
Vicky Cristina Barcelona

Uma bela perspectiva da sensualidade
E suas consequências...
Tudo acaba, como começa
Mas nada volta a ser como antes.
outubro 01, 2010
setembro 30, 2010
setembro 29, 2010
O Amolador

Quando o amolador aparecia
era certo que chovia
A sua visita era anunciada
por um som particular
da profissão exclusivo.
No tempo em que se amolavam facas, tesouras, canivetes e alicates.
setembro 28, 2010
Saudade
"Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Parece nada ter a ver, o poema com a foto.
É uma imagem recente do Mercado do Bolhão.
Que, de certa forma, eterniza alguns momentos
Das coisas que passam...
E da saudade que fica...
setembro 27, 2010
Pontes entre Nós
Eu tenho o tempo,
Tu tens o chão,
Tens as palavras
Entre a luz e a escuridão.
Eu tenho a noite,
E tu tens a dor,
Tens o silêncio
Que por dentro sei de cor.
E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.
Eu tenho o medo,
Tu tens a paz,
Tens a loucura que a manhã ainda te traz.
Eu tenho a terra,
Tu tens as mãos,
Tens o desejo que bata em nós um coração.
E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.
Pedro Abrunhosa
setembro 24, 2010
Quitanda Fechada, por motivo de Weekend

Agora que Sexta chegou
Com Sol por estas bandas
A dona aqui decretou
O encerramento das Quitandas!
Bom fim de semana a todos os quitandeiros e afins!
setembro 22, 2010
setembro 21, 2010
Outono

A folha, mesmo caída, continua sendo folha
E há algo de belo na folha que cai
É o reflexo do Verão que hoje se vai
setembro 19, 2010
setembro 16, 2010
setembro 14, 2010
Felicidade

Tive e tenho momentos felizes
Mas tenho medo de não os ter para sempre
Nada mais assustador
Do que pressentir a felicidade por perto
E sentir que ela está só de passagem
setembro 09, 2010
Um Miró de Sentença
"Trata-se de auto de prisão em flagrante de S... e H..., que foram detidos em virtude do suposto furto de duas melancias.
Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação económica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização europeia....
Poderia dizer que os americanos jogam biliões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto biliões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.
Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.
Rafael Gonçalves de Paula
Juiz de Direito
Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação económica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização europeia....
Poderia dizer que os americanos jogam biliões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto biliões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.
Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.
Rafael Gonçalves de Paula
Juiz de Direito
Um Miró de Pessoa

"E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela."
Fernando Pessoa
agosto 30, 2010
agosto 20, 2010
Honestidade

Ontem na Baixa do Porto,
na zona das " Galerias",
entre caipirinhas e conversas perdidas,
já a noite avançava na madrugada,
apareceu Alguém varrendo o excesso do nada.
Ali, mesmo ao pé do nosso grupo,
no meio do nada e das conversas perdidas,
apareceu no chão,
uma nota de dez euros.
Que Alguém não fez sua.
Ao varredor da Rua da Baixa do Porto
Que ontem varria o excesso do nada
A minha singela homenagem.
agosto 18, 2010
agosto 17, 2010
agosto 15, 2010
Criar

Todo o ser humano
Tem necessidade de criar
Por isso tem as suas crias.
E, quem não procria?
Como faz?
Se não é criança
Nem artista?
agosto 12, 2010
agosto 11, 2010
agosto 10, 2010
agosto 08, 2010
agosto 07, 2010
agosto 06, 2010
agosto 05, 2010
Um dia...

Um dia ele tirou de si
Tudo o que de melhor ele tinha
E levou-a a ver o mar
Queria mostrar-lhe e sentir
O que estaria para lá do horizonte
Mas ela não quis ver
Porque se interessou mais
Por quem ficou na praia
E ele ensinou-a a Amar
agosto 04, 2010
Vida Corrida

Na vida andei sempre
Com o passo muito rápido
A fugir não sei de quê
A correr nem sei para quê
Afinal tudo o que interessa
Está comigo
E não tenho pressa.
Dúvida

Tenho certezas das quais duvido
E dúvidas que dou como certas
Porém, a minha maior certeza
É a dúvida que não me larga
julho 29, 2010
julho 27, 2010
Não há tempo
Nos desencontros da vida é bom encontrar quem nos encontra.
No mesmo dia, na mesma hora, no mesmo local.
O problema é que a maior parte desses encontros não são no mesmo dia, à mesma hora, nem no mesmo local.
Gostaria de te encontrar um dia, no tempo em que o meu tempo fosse o teu tempo e ambos tivessemos tempo para o nosso tempo.
Mas agora sei que não.
Estou sem tempo.
No mesmo dia, na mesma hora, no mesmo local.
O problema é que a maior parte desses encontros não são no mesmo dia, à mesma hora, nem no mesmo local.
Gostaria de te encontrar um dia, no tempo em que o meu tempo fosse o teu tempo e ambos tivessemos tempo para o nosso tempo.
Mas agora sei que não.
Estou sem tempo.
julho 20, 2010
Ser Sozinho.
Por vezes estar só é a melhor das companhias.
Prefiro estar só a sentir-me só.
No meio da multidão nunca me sinto só, porque tem sempre alguém que me cuida.
O que me perturba é a solidão da gente que não está só.
Quando estar junto é ser sozinho.
vap
Prefiro estar só a sentir-me só.
No meio da multidão nunca me sinto só, porque tem sempre alguém que me cuida.
O que me perturba é a solidão da gente que não está só.
Quando estar junto é ser sozinho.
vap
julho 02, 2010
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