outubro 06, 2010

Reciclagem do Amor


Sempre achei que o amor mal orientado não leva a lado nenhum.
É aquele tipo de amor que não acrescenta nada.
Pior, ainda, pode levar a caminhos tortuosos.
A lugares que nada têm a ver com o Amor.
Como o Ódio e a Raiva
Os quais, muitas das vezes, mais não são
Que meras manifestações de amores egoístas.
Gritos de Alerta de quem implora amor
E, se é certo, que para sermos Felizes
Obrigados somos a Amar
Também certo será que o outro
Tem direito a não corresponder a esse Amor.
Quando o amor, por não correspondido
Vira ódio ou raiva
Está na hora de reciclar o Amor
Porque o Amor, "se há amor"
Não é isso!
vap

1 comentário:

José Luís Reis disse...

Existem várias formas de amor e às vezes confundimos essas formas. É mais fácil entrarmos em conflito nas relações amorosas do que nas relações de amizade. No amor, como bem diz o Alberoni as relações põem-se muitas vezes à prova a disponibilidade do outro (a reciprocidade). Claro que o amor se pode transformar em ódio, mas o amor pode também ser fruto de de uma mentira, de uma paixão devoradora, de um convulsionamento radical ou de uma enfatuação passageira. Por isso se põe à prova. Alguns resistem a essas provas até à eternidade outros apagam-se; é a vida no seu esplendor!