janeiro 26, 2009

Do Livro do Desassossego

"Desejei sempre agradar. Doeu-me sempre que me fossem indiferentes. Órfão da Fortuna, tenho, como todos os orfãos, a necessidade de ser o objecto da afeição de alguém. Passei sempre fome da realização dessa necessidade. Tanto me adaptei a essa fome inevitável que, por vezes, nem sei se sinto a necessidade de comer.
Com isto ou sem isto a vida dói-me".
Fernando Pessoa

2 comentários:

TERE disse...

A vida dói a valer...por vezes!!!

VAP disse...

É verdade.