dezembro 12, 2011

À Deriva

É tarde, eu sei
Como tantas coisas
Que sei e não sei...
Sei que por ti saberia coisas
Que jamais ousaria saber
E que, aliás, nunca soube
Nem, se calhar, saberei...
Somos tão diferentes
E tão iguais
Que saber de ti
É saber demais
De mim...
Estou à deriva de ti
De um afeto ausente,
De uma atenção inexistente
Não quero perder-me em ti
Porque minha alegria
É tudo o que eu tenho
Mas faria de ti o meu Encontro
Se essa também
Fosse a tua Alegria...

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